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Diz a lenda que em cerca de 1948, existia uma criatura, que era transmorfa e normalmente se passava por um grande peixe, essa criatura viva no Rio Doce, perto do morro do Ibituruna, em Governador Valadares – MG, ele ajudava o povo de lá, dando peixes para os moradores comer, até que o rio teve uma enchente e ele foi levado pela correnteza, e acabou apagando.

Quando ele acordou, já estava na foz desse mesmo rio, em Linhares – ES, mas a correnteza estava forte demais para voltar, então, ele tornou-se outro animal marinho, para ver se havia um rio por perto. Depois de um tempo, achou um rio, ainda sem nome, em Aracruz – ES. Não demorou muito para ter sido encontrado por índios que estavam no local. Na época, ele já tinha voltado a ser aquele peixe. Os índios acharam ele muito grande, e decidiram pescar ele, mas aí ele tentou fazer um trato: se ele toda semana pescasse outros peixes e desse para a população, ele seria poupado de ser pescado. Assim, o povo aceitou o trato.

Ah, o nome, como os índios o acharam muito grande, então, como peixe grande no idioma indígena local era piraqueaçu, então nomearam o rio de piraqueaçu, e, no rio, a pesca é fundamental.