O Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo – Cine.Ema – divulgou a lista dos 17 curtas-metragens selecionados para compor as mostras de cinema de 2021: a competitiva Cine.Ema, com premiações em dinheiro, e a não competitiva Cine.Eminha, voltada ao público infantil de 8 a 13 anos. As exibições serão online entre outubro e novembro, através de uma plataforma on demand.
Com o tema “A Natureza é a Nossa Escola”, a 7ª edição do festival propõe a ampliação da consciência ambiental por meio da difusão e premiação de obras audiovisuais, além da realização de diversas atividades educativas voltadas à comunidades que margeiam patrimônios naturais, e uma exibição presencial dos filmes nos municípios de Vargem Alta, Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim, conforme as normas dos órgãos de saúde do estado do Espírito Santo diante da pandemia da Covid-19.
Para a Mostra Competitiva Cine.Ema foram selecionados 13 curtas-metragens nos gêneros ficção, animação, experimental e documentário, que representam 8 estados brasileiros: Pernambuco, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais e Espírito Santo.
O júri será composto por professores da Região das Montanhas Capixabas, do Frade e a Freira e de Aracruz, que integram a área de abrangência onde o festival realiza ações de Educação Ambiental junto às comunidades. Os prêmios serão: 1º lugar – R$ 1.500; 2º lugar – R$ 1.000; 3º lugar – R$ 500. Há ainda uma premiação de R$ 1.000 para o filme mais votado pelo júri estudantil.
Já a Mostra Cine.Eminha, que difunde filmes com temáticas ambientais para o público infantil, serão exibidos quatro títulos representados pelos estados do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Não há premiações para essa modalidade, e o material tem como foco despertar o senso ambiental, crítico e estético das crianças.
A curadoria selecionou curtas-metragens nacionais de até 26 minutos. Foi formada pela realizadora audiovisual e mestra em Comunicação e Territorialidades pela Ufes, Ursula Dart; pela doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e Idealizadora da Rede Latino Americana de Cinema Ambiental, Solange Alboreda; pela doutora em Comunicação pela Uerj e documentarista, Tetê Mattos; e pelo doutor pela Universidade Católica de Louvain e membro honorário da Academia Nacional de Educação Ambiental do México, Marcos Reigota.
O Cine.Ema é uma realização da Caju Produções e Ministério do Turismo, com patrocínio do Grupo Águia Branca, Decolores e Imetame. Conta também com o apoio da Reserva Águia Branca e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA.
Conheça os filmes selecionados:
Mostra Competitiva Cine.Ema
A Padroeira, de Clementino Junior (Documentário, 12’, Rio de Janeiro/RJ e Mariana/MG, 2020)
Assum Preto, de Bako Machado (Animação, 3’10’’, Arcoverde/PE, 2021)
Centaura, Luiza Lubiana ( Animação, 17’, 12 anos, Vitória/ES, 2020)
Concreto armado sobre o mar, de Eldon Gramlich (Experimental, 20’ 18’’, Vila Velha/ES, 2021, livre)
Finado Taquari, de Frico Guimarães (Documentário, 22’37’’, São Paulo/SP, 2020)
Fôlego Vivo, de Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas-Umari & Juma Jandaíra (Experimental, 25’, Crato/CE, 2021)
Gado Marcado, de Estevan Muniz (Documentário, 15’, São João da Barra/ RJ, 2020)
Meu Arado, Feminino, de Marina Polidoro ( Documentário, 20’48’’, Guaçuí/ES e Juiz de Fora/MG, 2020, livre)
O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (Documentário, 13’, Rio de Janeiro/RJ, 2020)
O menino e o ovo, de Juliana Capilé Rivera (Ficção, 11’59’’, Cuiabá / MT, 2020)
Opará – Morada dos Nossos Ancestrais, de Graciela Guarani (Documentário, 20’, Jatobá/PE, 2019)
Sacaca – A Lenda, de Toninho Duarte (Documentário, 20’, Macapá / Amapá, 2020)
Taxa de Retorno, de Matheus Vieira (Documentário, 19’ 01’’, Ribeirão Preto / SP, 2021)
Mostra Não Competitiva Cine.Eminha
Chaplin em: Carona solidária, de Aline de Barros Nunes de França (Ficção, 04’ 05’’, RJ, 2019,)
De déu em déu, dois ao léu, Direção: Guilherme PAM/ Co-direção:Jeanne Kieffer (Animação, 9’35’’, Belo Horizonte – MG, 2021)
Rio Doce, de Roberta Priori e Prof. Heitor Evangelista ( Animação, 02’ 41’’, Rio de Janeiro – RJ, 2020)
Um dia de preguiça, de Léo Campo e Deinha Baruqui (Ficção, 9’45’’,Belo Horizonte – MG, 2021)
Cine.Ema
Criado em 2015 no distrito de Burarama, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), o Cine.Ema promove experiências educativas, recreativas, democráticas, integrativas e culturais atuando na sensibilização ambiental e na preservação de recursos naturais por meio da cultura.
Dentre suas principais atividades estão mostras audiovisuais, seminários ambientais, oficinas, entre outros, voltados principalmente para crianças e adultos de comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros. Na Mostra Cine.Eminha, além dos filmes voltados ao público infantil, são realizadas também oficinas, teatro de fantoches e shows.
O nome do Festival é derivado da chamada Pedra da Ema, formação rochosa localizada em Burarama. O deslocamento do sol, ao longo do dia, projeta na pedra uma imagem negra da ave, o que virou símbolo no local. Esse jogo de luzes se aproxima bastante da linguagem do cinema e foi uma das inspirações para a criação do Festival.
Caju Produções
O Cine.Ema é realizado pela Caju Produções, produtora cultural fundada em 2001, localizada em Vitória (ES). A empresa é especializada na produção de eventos e de ações transversais de cunho artístico, social, educacional e ambiental. A empresa atua em quatro pilares: música, cinema, arte e memória, tanto em projetos próprios quanto de parceiros. Seu objetivo é potencializar o valor histórico e o capital humano de territórios brasileiros, proporcionando fortalecimento do turismo cultural e o desenvolvimento social e artístico de territórios, criando e evidenciando identidades destas localidades.
Comentários