Cine.Ema

O tal bicho

Entre as perfeições da natureza
Ainda sim existe um mal
Que pode estragar toda beleza
Em um simples toque fatal 

Diz a lenda que eles são conhecidos
E se juntam pra destruir o meio ambiente
Mas são sempre os enaltecidos
Até mesmo quando mentem

Todos têm nome e sobrenome
Endereço e propriedades
Afinal, foram eles que para terem tudo isso
Fizeram todas as maldades

Não sabem cuidar
Não sabem amar
Apenas devoram
Tudo que a natureza tem para nos dar

Acalmem-se, pois
O nome de tal criatura já vou lhes falar
Imagino que não acreditarão
E que para crer, terão que ver

O tal bicho, tão hipócrita
Não sabe valorizar
Não entende que pra sobreviver
Precisa dar para receber

Quando está no leito de nascimento
É uma criatura fascinante,
Pois do que é certo não tem discernimento
Então não pode ser errante

Mas esse bicho um dia cresc
E prevalece sua ganância
Porque tudo que suas mãos tocam, apodrece
Esse bicho é o homem… repleto de ignorância.

Amanda de Lima Peres

A Lenda do Frade e a Índia

Em uma época onde o Brasil ainda era colonizado por Portugal, um frade que veio ao Brasil para catequizar os índios, conheceu uma índia, e foi por ela que ele se apaixonou. A pequena índia, que não falava português, não entendia sequer uma palavra dita por ele, e mesmo não o entendendo, ela se apaixonou por ele.

Em uma manhã a índia pegou um manto e se disfarçou, e sem que os outros índios a percebessem, ela levou o frade para o topo de uma colina, que se avistava o mar ao longe, os dois se beijaram, e o frade tentou lhe explicar o evangelho, mas a índia não entendia. Então o frade teve uma ideia, ele pegou uma pedra e disse: -Pedra. A pequena índia  entendeu e disse: -Pedra. Então ele apontou para o mar e disse: -Mar. Aí a índia apontou e disse: -Mar. Então ele apontou para o céu e disse: -Deus. A pequena índia apontou para o céu e disse: -Tupã. Então ele repetiu: -Deus. E ela insistiu: -Tupã.  – Deus! Gritou o frade. – Tupã! Gritou a pequena índia chorando, pois percebeu que o frade não acreditava em seu Deus, ela não queria amar alguém que não acreditasse em Tupã.

E então naquele momento eles ouviram um forte estrondo na colina, e o frade gritou: -Meu Deus! E a índia gritou: -Tupã! Os dois se transformaram em pedra, e formaram duas rochas, que hoje nós chamamos de “O Frade e a Freira”.

Nunca foi descoberto o porquê eles foram transformados em rochas, e não se sabe quem ou o quê os transformou.

Uma história vou lhe contar

Uma história vou lhe contar, 
sobre um amor fora do normal. 
Um amor de uma índia, 
por um padre que veio de Portugal. 

Com seu “proibido amor, 
ficaram com medo de alguém descobrir.
E a índia, que estava prometida para outro,
infelizmente, teve que fugir.  

Sob um belo luar, 
a índia no Rio Itapemirim se jogou.
E o pai celestial, 
teve paixão e os perdoou.  

Transformou-os em pedra, 
colocou-os em uma região montanhosa.
Hoje viraram uma paisagem, 
bem conhecida e muito graciosa.

Lays Silva Santana 

A Lenda da Ema

Muitas são as lendas que cobrem este lugar
Então venha cá, que irei lhe contar
Nossa história começa com a morte de um senhor, que tudo queria controlar
Pela fúria dos índios a luz do luar

Um pobre escravo viu seu senhor com o sangue a escorrer
Mas ele viu algo mais, algo que não deveria ver
Um sino do mais puro ouro que pode se querer

Então ele o enterrou lá
Com o sino ao lado de seu repousar

O sino ainda hoje está sob a pedra encantada
Logo acima, na pedra, uma Ema foi esculpida, formada
Pois sua alma ainda permanece lá
Esperando para voo alçar

Elisa Fassarella Pellanda

Uma história de Pedra Branca

Uma história de Pedra Branca

A história deste lugar no território de Vargem Alta baseia-se em uma bela comunidade quilombola, localizada no interior de Vargem Alta, que chama muita atenção por suas belas matas, por ter abrigado muitos ex-escravos no passado e por abraçar não só a população negra como também a indígena, italiana, entre outras…

Esse local tem inúmeras pedras brancas que dão origem ao nome da comunidade quilombola.

Eu irei começar com a história do seu Arlindo, morador da comunidade no século XX, o mesmo iria fazer uma viagem muito longa sem contar a ninguém de sua família, esposa e filhos.

Essa história já foi contada em um filme da comunidade escrito por Sheila Altoé que reside na comunidade de Vargem Grande, no município de Vargem Alta.

Nesse filme, por coincidência, eu, Pedro Afonso, tive a alegria de participar encenando um personagem, o filho do seu Arlindo, o dono de um casarão muito antigo. Ter participado deste filme me fez voltar no tempo e fazer parte dessa história.

No casarão onde a família se hospedava, rolava um boato um tanto assustador, pois naquela mesma casa anos atrás vivia um dono de engenho chamado Garcia D’ávila, dono de uma legião de escravos nos anos 1784 a 1816, esse homem era muito temido pelo que fazia com seus escravos que eram desobedientes e não cumpriam suas ordens.

No ano de 1789, houve um castigo tão maldoso e impiedoso que depois do acontecido nenhum dos seus escravos ousava o enfrentar, um escravo cujo nome era Habib, o significado do nome em português é “meu amor”, não obedeceu a filha de Garcia pelo simples fato de ela querer mudar o nome dele para o nome de seu animal que tinha falecido meses atrás. Como Habib não concordava com a ideia, quando ela perguntava qual era o nome do mesmo ele sempre repetia:

– O meu nome é Habib.

Depois de repetir várias vezes, a filha chamou seu pai que estava dormindo dentro de sua casa e este no mesmo instante acordou e foi para fora ouvindo da filha o que estava acontecendo.

Em seguida, o pai foi para o porão da casa onde vivia todos os escravos, pegou um chicote e chamou todos os escravos, que permaneciam dentro do porão, para fora, depois de ter reunido todos de sua família e os seus escravos, Garcia amarrou Habib de costa para uma árvore, pegou o chicote e o espancou fazendo a simples pergunta:

– Qual o seu nome?

E o escravo respondeu : 

– O meu nome é Habib. – Disse ele bem alto.

Depois de um longo tempo sendo espancado pelo dono e negando o nome que queriam dar a ele, Garcia tomou uma decisão que se Habib o desobedecesse outra vez ele deceparia sua cabeça no porão do casarão, onde então dormiam todos os escravos. de modo que perguntou pela última vez: ”Qual é o seu nome?”. E o escravo com as costas toda ferida respondeu pela última vez: ”O meu nome é Habib, esse é o nome que minha falecida mãe me deu e ninguém vai tirar isso de mim”.

Com a decisão tomada Garcia levou Habib ao porão, o amarrou em uma cadeira, tapou sua boca com um cano e foi pegar o machado mais afiado da casa para decepar a cabeça do mesmo na frente de todos.

Quando pegou o machado e o colocou ao lado da cabeça de Habib ele disse: “Essa é a sua última chance para se arrepender”. Habib pela última vez responde:

“Eu prefiro morrer do que negar quem eu sou e pode ter certeza eu vou amaldiçoar você e sua família até a última geração”.

Garcia ficou pasmo com a bravura do escravo, ele amarrou um lenço em sua boca e tirou-lhe a vida, todos ficaram chocados com o que o chefe tinha feito com Habib.

Meses depois foi ouvido gritos na casa de Garcia e quando chegaram lá, estavam ele e sua filha mortos, seus cadáveres em cima do tapete da sala e depois deste dia muitos diziam que Habib, o escravo falecido, havia matado os dois e que agora a casa era amaldiçoada pelo escravo e ninguém tinha coragem de pisar naquele casarão outra vez.

A lição de tudo isso é que nunca mude a pessoa que você é, honre sua família, sua cultura, sua história e sua gente. Até nossos dias se contam esse caso entre os moradores de Pedra Branca, um lugar onde olhar para sua paisagem é também olhar para suas histórias e aprender lições para toda vida.

Aquela Menina

Menina moldada pelos costumes de onde vive, aquela que mantém a tradição de religião e profissão, mas seus desejos interiores de viver uma vida livre, na cidade em que respira natureza, que em seu olhar transmite as águas caindo como de uma cachoeira, onde seu choro é um som leve e calmo que procura paz e liberdade de expressar seus sentimentos, presos em ti, mostrar que não só de costumes se vive, e sim de sonhos para lutar, essa história se passa numa região onde se alegra ao ver o sol, ao ver a chuva caindo como lágrimas para lavar a tristeza que há em nossas vidas, e a vida daquela menina mudou, quando ela percebeu que não só de dias de chuva se vive, mas que o sol brilha para todos, sua hora chegou. Aquela menina voou.

Anna Clara Salvador Bittencourt

7º Cine.Ema com seleção aberta até 30 de junho para filmes de temática ambiental

Em formato semipresencial, o Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo – Cine.Ema – tem previsão de realização entre outubro e novembro de 2021.

O 7º Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo – Cine.Ema – está com as inscrições abertas até 30 de junho para filmes que queiram compor as mostras onlines: a Mostra Competitiva Cine.Ema e a Cine.Eminha, voltada ao público infantil de 8 a 13 anos. As inscrições podem ser feitas em cineema.com.br.

Com o tema “A Natureza é a Nossa Escola”, o Cine.Ema tem como objetivo gerar consciência ambiental em professores e alunos por meio da difusão e premiação de obras audiovisuais, além de diversas atividades educativas. Os debates, neste ano, giram em torno de três eixos: Águas, Montanhas e Biodiversidade.

As produções audiovisuais inscritas no Festival devem dialogar com a temática proposta e/ou abordar questões de meio ambiente, sustentabilidade, entre outros. Para cada Mostra, serão selecionados até 10 filmes, que podem ser documentários, ficções, animações, videoarte, videodança, entre outras linguagens artísticas. Cada proponente (produtora ou diretor) pode inscrever até dois filmes.

O Cine.Ema tem o patrocínio da Decolores e do Grupo Águia Branca, em parceria com a Reserva Águia Branca. É uma realização da Caju Produções e da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal.

O Cine.Ema é um projeto que une a consciência ambiental com a paixão pelo audiovisual. É um projeto lindo que chega à sétima edição, tendo como público crianças, jovens e adultos no entorno dos nossos patrimônios naturais“, explicou a diretora de produção da Caju Produções, Tania Silva.

Mostra Competitiva Cine.Ema

Os filmes selecionados para a Mostra Competitiva Cine.Ema serão avaliados pelo júri popular e vão concorrer à premiações. Haverá limitação de apenas um voto por CPF. Ao todo, são R$ 4 mil em prêmios.

Os prêmios pelo júri popular serão: 1º lugar – R$ 1.500; 2º lugar – R$ 1.000; 3º lugar – R$ 500. Há ainda um prêmio de R$ 1.000 para o filme mais votado pelo júri estudantil.

Inscrições

As inscrições para as Mostras Cine.Ema e Cine.Eminha podem ser feitas até 30 de junho por meio do site www.cineema.com.br e é preciso ser brasileiro para submeter a inscrição. Ambas as mostras exigem que os filmes tenham até 26 minutos e dialoguem com a temática ambiental e/ou de sustentabilidade.

Para a mostra Cine.Eminha, além de abordar a temática proposta pelo Festival, é preciso que a obra audiovisual seja adequada ao público infantil. O resultado da seleção será divulgado em agosto deste ano.

Cine.Ema

Criado em 2015 no distrito de Burarama, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), o Cine.Ema promove experiências educativas, recreativas, democráticas, integrativas e culturais atuando na sensibilização ambiental e na preservação de recursos naturais por meio da cultura.

Dentre suas principais atividades estão mostras audiovisuais, seminários ambientais, oficinas, entre outros, voltados principalmente para crianças e adultos de comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros. Na Mostra Cine.Eminha, além dos filmes voltados ao público infantil, são realizadas também oficinas, teatro de fantoches e shows.

O nome do Festival é derivado da chamada Pedra da Ema, formação rochosa localizada em Burarama. O deslocamento do sol, ao longo do dia, projeta na pedra uma imagem negra da ave, o que virou símbolo no local. Esse jogo de luzes se aproxima bastante da linguagem do cinema e foi uma das inspirações para a criação do Festival.

Caju Produções

O Cine.Ema é realizado pela Caju Produções (cajuprod.festdasaguas.com.br), produtora cultural fundada em 2001, localizada em Vitória (ES). A empresa é especializada na produção de eventos e de ações transversais de cunho artístico, social, educacional e ambiental. A empresa atua em quatro pilares: música, cinema, arte e memória, tanto em projetos próprios quanto de parceiros. Seu objetivo é potencializar o valor histórico e o capital humano de territórios brasileiros, proporcionando fortalecimento do turismo cultural e o desenvolvimento social e artístico de territórios, criando e evidenciando identidades destas localidades.

Serviço

Seleção de filmes para o 7º Cine.Ema – Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo

Inscrições:www.cineema.com.br

Prazo: até 30 de junho

Curtas-metragens: De até 26 minutos com a temática ambiental, produzidos a partir de 2019 por brasileiros

Premiações: Para os três mais votados pelo júri popular na Mostra Cine.Ema e o mais votado pelo júri estudantil

Assessoria de Imprensa:

Ricardo Aiolfi | (27) 98149-8427

comunica.caju@gmail.com

Cine.Ema divulga programação online com filmes, séries e bate-papos

Festival começa na próxima segunda-feira (05), Dia da Ave, com a participação do Cineasta Estevão Ciavatta e convidados.

O Cine.Ema – Festival de Cinema Ambiental do Espírito Santo divulgou, nesta segunda-feira (28), a programação completa da 6º edição, que será realizada online neste ano. Filmes, bate-papos e uma série exclusiva sobre as Aves das Montanhas Capixabas estarão disponíveis para assistir em uma plataforma exclusiva online.

Os mostras de cinema e toda programação cultural do evento, realizado anualmente no meio da mata da Reserva Ambiental Águia Branca, em Vargem Alta, estarão disponíveis em www.cineema.com.br, de 5 de outubro a 9 de novembro.

Para a 6ª Mostra Nacional Competitiva, foram selecionados 16 curtas-metragens dos gêneros ficção, animação e documentário . Já a Mostra do Cine.Eminha, que difunde filmes ambientais para a garotada, possui 4 filmes.

As obras das mostras serão avaliadas pelo júri especializado, formado por profissionais do setor audiovisual. Outra novidade é que o público também poderá votar no melhor filme de cada categoria. A votação acontece diretamente no site, e os vencedores receberão prêmios em dinheiro.

ABERTURA OFICIAL

A abertura oficial do Cine.Ema 2020 acontece na próxima segunda-feira (05), Dia da Ave, a partir das 19h, com transmissão ao vivo via Google Meets e plataforma. O painel de abertura, com o tema: “A natureza na tela”, terá a participação do cineasta Estevão Ciavatta, diretor do Filme “Amazônia Sociedade Anônima”, disponível no Globo Play; Fernanda Kopanakis, realizadora do Cine Amazônia; e Solange Alboreda, uma das curadoras do Cine.Ema.

Outros bate-papos acontecem ao vivo durante toda a programação do festival, como encontro entre cineastas e uma live especial sobre observação de aves no Espírito Santo.

O Cine.Ema é uma realização da Caju Produções e do Ministério do Turismo com o apoio da Rede Gazeta e patrocínio do Grupo Águia Branca. Com o tema “A natureza sou eu”, o festival chega à sexta edição propondo um olhar sobre a natureza enquanto essência de todo ser vivo e, por isso, uma responsabilidade compartilhada.

O Cine.Ema

O Cine.Ema é um projeto cultural nacional e multiplataforma de educação ambiental, cujo objetivo é gerar consciência através do cinema, com difusão e premiação de obras audiovisuais que reflitam sobre memória, paisagens, realidades e desafios do meio ambiente de forma sensível e criativa. Inspirado na Pedra da Ema, ícone paisagístico e natural de Burarama e no significado universal da Ema, mãe natureza, a Mostra Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo foi realizada pela primeira vez em 2015.

O projeto promove atividades formativas para crianças e adultos de comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros, além de seminários ambientais reflexivos e temáticos que envolvem os desafios sustentáveis do nosso tempo. O Cine.Ema integra a rede de realizadores de festivais ambientais do Brasil, e é o único festival de cinema anual com este recorte temático realizado no Espírito Santo.

PROGRAMAÇÃO CINE.EMA

Edição Reserva Ambiental Águia Branca

De 05 de outubro a 09 de novembro

Site: www.cineema.com.br e Instagram @cine.emafestival

PAINEL DE ABERTURA

“NOSSA NATUREZA NA TELA”

05 de outubro | seg | 19h | Via Google Meets

Com

Estevão Ciavatta [realizador]

Fernanda Kopanakis [realizadora]

Part. de Solange Alboreda [curadora]

Mediação de Luanna Esteves [jornalista]

  • Resultado dos vencedores do concurso Escolas

05 de outubro | 🦉 dia das aves 🦉 | 19h

Abertura oficial da plataforma Cine.Ema On

www.cineema.com.br

🎬 MOSTRAS ● CINE.EMA

Filmes de ficção, animação e documentário.

🎥 FILME DE ABERTURA: VIDA REAL, de Alejandro Movia

Disponível para visualização

05 de outubro a 09 de novembro | Plataforma Cine.Ema On

🎥 MOSTRA DE CINEMA ● CINE.EMINHA

Disponível para visualização e votação online

05 de outubro a 09 de novembro | Plataforma Cine.Ema On

💬 BATE-PAPO ● CINE.EMINHA

Encontro online com os realizadores da Mostra Cine.Eminha

12 de outubro | seg | 20h-22h | Via Google Meets

🎥 MOSTRA DE CINEMA ● CINE.EMA

Disponível para visualização e votação online

05 de outubro a 09 de novembro | Plataforma Cine.Ema On

💬 BATE-PAPO ● CINE.EMA

Encontro online com os realizadores da Mostra Cine.Ema

26 de outubro | seg | 20h-22h | Via Google Meets

💬 BATE-PAPO ● OBSERVADORES DE AVES

Encontro online com observadores de aves

08 de novembro | dom | 17h-19h | Via Google Meets

🏆 PREMIAÇÃO | CINE.EMA & CINE.EMINHA

Categorias de 1º, 2º e 3º Lugar + júri popular

09 de novembro | seg | 20h | @cine.emafestival

📡 CINE.EMA ●TV

Conteúdos exclusivos sobre os passarinhos da Mata Atlântica

05 de outubro | 🦉 dia das aves 🦉

Abertura oficial do Cine.Ema TV

IGTV do @cine.emafestival

Websérie “Aves das Montanhas”

Sinopse: Qual o nosso papel na preservação e harmonia entre a natureza e nosso cotidiano? Nessa websérie de 6 episódios, apresentamos espécies de aves da Reserva Águia Branca, localizada em Vargem Alta, bem no meio da região montanhosa do Espírito Santo. Quer saber por que ela é tão importante? Acompanhe cada vídeo e descubra um pouquinho dos passarinhos riquezas das nossas montanhas.

EP 1 | O PERSONAGEM PRINCIPAL

05 de outubro | seg | 21h

Sinopse: Já ouviu falar de uma ave cujo nome e aparência é puro drama? E que chegou a sumir por 50 anos pra depois resolver dar as caras lá em Vargem Alta? No primeiro episódio da websérie, apresentamos nosso personagem principal. Assista e entenda por que uma ave tão pequena e graciosa merece tanto holofote!

EP 2 | O ELEGANTE SOLITÁRIO

12 de outubro | seg | 21h

Sinopse: Nosso personagem da vez é raríssimo, pomposo e bem na dele. Vamos conhecer uma ave diretamente afetada pela destruição de grandes florestas e entender um pouco mais o porquê delas serem tão importantes para espécies como essa? Aperte o play e voe com a gente.

EP 3 | A BIGORNA ESTONTEANTE

19 de outubro | seg | 21h

Sinopse: Sabe aqueles personagens insubstituíveis? Nesse episódio contamos a história da Araponga, uma espécie muito importante para termos nossas matas plurais e frutíferas. Assista e descubra várias curiosidades sobre essa ave.

EP 4 | A PREVISÃO DO TEMPO

26 de outubro | seg | 21h

Sinopse: Sabe aquela coisa de vó falar pra gente sair com casaco porque sabe que vai fazer frio? A ave do nosso episódio tem essa mesma coisa especial e sempre canta quando começa a chover! Curioso, né? Aperte o play e conheça mais sobre a Saracura-do-Mato.

EP 5 | A NOSSA CARA

02 de novembro | seg | 21h

Sinopse: O passarinho da vez é conhecido por vários nomes mas, acima de tudo, pela sua fofura! Temos diversas espécies de beija-flor lá na Reserva da Águia Branca e a espécie é símbolo daqui do nosso estado, sabia? Vem conhecer mais sobre essa ave tão linda!

EP 6 | O ASSOBIADOR

09 de novembro | seg | 21h

Sinopse: O passarinho que encerra nossa websérie é a cara da região da reserva. Encontramos o Pixoxó aos montes lá em Águia Branca mas, infelizmente, muitos em gaiolas. E o maior risco da espécie é justamente o tráfico de animais. Lugar de passarinho é voando livremente por aí, né? Aprenda mais sobre esse passarinho com um canto lindo nesse episódio de despedida da websérie.

Festival Cine.Ema divulga filmes e júri selecionados para a Mostra de Cinema 2020

20 obras farão parte da programação do evento que será realizado online, de 5 de outubro a 9 de novembro

Cine.Ema acontece nos meses de setembro e outubro com programação online. Foto: Fernando Madeira

O Cine.Ema – Festival de Cinema Ambiental do Espírito Santo divulgou a lista de curta-metragens e profissionais do audiovisual brasileiro, que irão compor a programação e o corpo técnico do evento em 2020. Os filmes selecionados farão parte da Mostra Competitiva e os vencedores receberão premiação em dinheiro.

Com o tema “A natureza sou eu”, o festival chega à sexta edição propondo um olhar sobre a natureza enquanto essência de todo ser vivo e, por isso, uma responsabilidade compartilhada.

A edição remodelada do festival contemplará a realização do Cine.Ema na Reserva Ambiental Águia Branca, edição anualmente realizada dentro da Reserva Ambiental Águia Branca, em Vargem Alta, e o público de todo o Brasil terá acesso aos filmes selecionados em uma plataforma on demand nos meses de outubro e novembro.

A diretora da Caju Produções, Tânia Silva, destaca que a realização do evento de forma online é essencial para a difusão e promoção de conteúdos sobre o Meio Ambiente, e ainda a o pagamento de premiação e cachês para artistas e cineastas neste período de pandemia.

“O Cine.Ema este ano tinha que acontecer, porque temos que falar sobre a nossa natureza, sobre a natureza que está ao nosso redor e os filmes selecionados para a programação vão promover isso. Outra responsabilidade nossa é investir parte do valor de realização do festival, com premiações e cachês, para profissionais de nosso cinema, pois com a pandemia, as gravações ficaram paralisadas por muito tempo”, afirmou Tânia.

Para a 6ª Mostra Nacional Competitiva foram selecionados 16 curtas-metragens dos gêneros ficção, animação e documentário, que representam dez estados brasileiros: Espírito Santo, Minas Gerais, Tocantins, Pernambuco, Santa Catarina, Alagoas São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Bahia.

Já a Mostra do Cine.Eminha, que difunde filmes ambientais para a garotada, conta com quatro títulos, que representam três estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. As obras das mostras serão avaliadas pelo júri especializado, formado por profissionais do setor audiovisual.

O comitê de seleção do Cine.Ema 2020 foi formado pela doutora em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Tetê Mattos; pelo engenheiro florestal e coordenador da Reserva Natural Sesc Bertioga SP. Juarez Michelotti; pela doutora em comunicação e semiótica pela PUCSP, Solange Alboreda; e pela diretora e mestra em Comunicação e Territorialidades pela Ufes, Ursula Dart.

O Cine.Ema é uma realização da Caju Produções e do Ministério do Turismo com o apoio da Rede Gazeta e patrocínio do Grupo Águia Branca.

O Cine.Ema

O Cine.Ema é um projeto cultural nacional e multiplataforma de educação ambiental cujo objetivo é gerar consciência através do cinema, com difusão e premiação de obras audiovisuais que reflitam sobre memória, paisagens, realidades e desafios do meio ambiente de forma sensível e criativa. Inspirado na Pedra da Ema, ícone paisagístico e natural de Burarama e no significado universal da Ema, mãe natureza, a Mostra Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo foi realizada pela primeira vez em 2015.

O projeto promove atividades formativas para crianças e adultos de comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros, além de seminários ambientais reflexivos e temáticos que envolvem os desafios sustentáveis do nosso tempo. O Cine.Ema integra a rede de realizadores de festivais ambientais do Brasil e é o único festival de cinema anual com este recorte temático realizado no Espírito Santo.

Conheça abaixo os filmes selecionados:

Amargo Rio Doce, de Ricardo Sá (Doc, 20’, ES, 2019, livre)

A Margem, de Tarcísio Ferreira (Doc, 13’,AL, 2019, livre)

A história é negra – mais vida menos petróleo, de Monique Rocha e Marcus Judeu (Doc, 9’, ES, 2019, livre)

A Sussia, de Lucrécia Dias (Doc, 17’,TO 2018, livre)

Diriti de Bdé Buré, de Bianca Gonçalves de Andrade (Doc, 18’,GO, 2018, livre)

Fundo do Céu, de Matheus Vianna (Fic, 18’, BA, 2018, livre)

Glória, de Nádia Oliveira e Yaminaah Abayomi (Experimental, 5’, RJ, 2019, livre)

Livro e meio, de Giu Nishiyama (Animação,14’, SP, 2019, livre)

Marie, de Léo Tabosa (Ficção, 25’, PE, 2019, 16 anos)

Mãtãnag, a encantada, de Shawara Maxakali (Animação, 14’, MG, 2019, livre)

Nostalgia, de Raphael Araújo (Animação, 1’, ES, 2020, live)

Nove águas, de Gabriel Martins e Quilombo dos Marques (Ficção, 25’, MG, 2019, livre)

O verbo se fez carne, de Ziel Karapotó (Experimental, 7’, PE, 2019, 14 anos)

Rocha Matriz, de Miro Soares e Gabriel Menotti (Híbrido, 25’,ES, 2019, livre)

Ter terra para o tempo, de Matheus Dias (Experimental, 1’, CE, 2019, livre)

Um jardim em Floresta, de Cláudia Tavares (Híbrido, 14’, RJ, 2020, livre)

Mostra Infantil

A galinha Ruiva, dos alunos do Cmei Princípio do Saber (Animação, 7’, ES, 2019, livre)

Batucada dos Bichos em Extinção, dos alunos da Oficina de Animação da Escola Parque (Animação, 4’, RJ, 2019, livre)

Dia do Manguezal, Desenvolvido com os Alunos do CMEI Jacyntha Simões (Animação, 8’, ES, 2019, livre)

Mitos indígenas em Travessia, de Julia Vellutini & Wesley Rodrigues (Animação, 11’, SP, 2019, livre)

Júri Técnico

Allan Lobo – BA

Ana Carolina Soares – MG

Andrei Ferreira – SE

Arthur Fiel – ES

Cristiana Giustino – RJ

Diego Souza – MG

Edilson da Silva – PB

Eduardo Madeira – ES

Ernandes Zanon – ES

Flávia Seligman – RS

Gustavo Freitas – DF

Gustavo Moraes – ES

Gustavo Rainer – SE

Ítalo Reis – SC

Jeferson Albuquerque – ES

Karolina Pacheco – PE

Kelly Santos – RJ

Leandra Moreira – ES

Renata Phyrno – RN

Roberta Fassarella – ES

Rodrigo Sousa – SP

Suellen Vasconcelos – ES

Thais Vasconcelos – MG

Waldson de Souza Costa – AL

Suely Maria Bispo dos Santos – ES

Informações:

Caju Produções

www.cineema.com.br

Cine.Ema lança edital com prêmios para escolas, júri e filmes com temática ambiental

Evento realizado pela Caju Produções acontece nos meses de setembro e outubro com programação online e concurso para escolas da região das Montanhas Capixabas

O Cine.Ema – Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo continua com inscrições abertas para seleção de curta-metragens e júri para compor a programação e corpo técnico do evento. Em 2020, o projeto será realizado online, com mostras de cinema e concurso cultural para escolas das Montanhas Capixabas. Serão investidos R$ 45 mil em premiações e cachês.

Com o tema “A natureza sou eu”, o festival chega à sexta edição propondo um olhar sobre a natureza enquanto essência de todo ser vivo e, por isso, uma responsabilidade compartilhada.

Cine.Ema On

A edição remodelada do festival contemplará a realização do Cine.Ema na Reserva Ambiental Águia Branca, edição anualmente realizada dentro da Reserva Ambiental Águia Branca, em Vargem Alta, e o público de todo o Brasil terá acesso aos filmes selecionados em uma plataforma on demand nos meses de setembro e outubro.

A diretora da Caju Produções Tânia Silva, explica que a realização do evento online é uma forma de prezar pela segurança do público neste momento de distanciamento social. Destaca ainda, a importância de investir os recursos para fomentar o setor artístico e na oferta de atividades para estudantes que deixaram de frequentar as escolas por causa da pandemia do novo coronavírus.

“Nesse momento de pandemia queremos direcionar parte dos recursos de custeio do evento no setor audiovisual, impactado com a suspensão de gravações, adiamento e cancelamento de eventos. É um incentivo pequeno, mas necessário e que vai fazer diferença para muitos profissionais”, afirma Tania.

Mostras de Cinema

Para a Mostra de Cinema podem ser inscritos filmes de curta-metragem (até 26 minutos), com classificação livre, que relacionem meio ambiente e sustentabilidade. As inscrições vão até o dia 15 de julho de 2020 pelo site www.cineema.com.br/inscricoes2020.

A organização do Festival também selecionará 25 profissionais do audiovisual brasileiro interessados em compor o corpo técnico do evento. Os jurados selecionados receberão cachê e serão responsáveis pela avaliação dos filmes selecionados nas mostras.

Cine.Ema nas Escolas

O concurso Cine.Ema nas Escolas é voltado para professores e alunos matriculados no ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas, localizadas na região das montanhas capixabas. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de agosto também pelo site https://www.cineema.com.br/inscricoes2020.

Serão selecionadas fotografias feitas por dispositivo celular, vídeos de um minuto, e histórias em formato de redação, crônica, conto, poesia ou texto livre que tratem do tema “A natureza seu redor”.

O concurso irá premiar as melhores iniciativas em cada categoria. Entre os prêmios estão: smartfones, caixas de som e tablets. Professores e escolas com maior número de inscritos concorrem a kit multimídia composto por computadores, câmera fotográfica e smartfones.

O Cine.Ema

O Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo – Cine.Ema – é um projeto cultural multiplataforma cujo objetivo é gerar consciência ambiental através do cinema, com difusão e premiação de obras audiovisuais. Inspirado na Pedra da Ema, ícone paisagístico e natural do distrito de Burarama e no significado universal da Ema, mãe natureza, o evento foi realizado pela primeira vez em 2015.

O projeto promove atividades formativas para crianças e adultos de comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros, além de seminários ambientais reflexivos e temáticos que envolvem os desafios sustentáveis do nosso tempo. O Cine.Ema integra a rede de realizadores de festivais ambientais do Brasil e é o único festival de cinema anual com este recorte temático a ser realizado no Espírito Santo.

O Cine.Ema – é uma realização da Caju Produções e do Ministério da Cidadania com o patrocínio da BRK Ambiental e do Grupo Águia Branca.

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